Sou brasileira, mineira, belo-horizontina e amo minha terra!

Sou jornalista, escritora, cantora, atriz, poeta, artesã, filha, mãe, mulher.

Acredito na capacidade do ser humano em ser feliz: hoje. Acredito em Deus e no amor. Acredito no sonho, na ação e no sucesso.

Acredito em Maria e Madalena.

Acredito na luz do Espírito Santo, na esperança e na perseverança.

Acredito no indivíduo e sua capacidade de se aperfeiçoar

Acredito na arte e na transmutação, na alma e no coração, na paz e no perdão.

Acredito no condor, no beija-flor e no arco-iris...na força do fogo, do sol, da lua e dos ventos, da água e da terra, dos lobos, das águias...e muito mais!

Acredito na luz do sagrado feminino, na teia abençoada dos círculos de mulheres, das que foram às que virão. Na inspiração do encontro que cria, cura, fia e confia.

O FEMININO EM MIM surge para partilhar esse meu olhar feminino que ACREDITA!

Grata pela sua presença especial.

Márcia Francisco

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

SOBRE A AMIZADE



 


















Há uma tribo, doze flores, doze mulheres sonhando, testando perfumes. Dizem que padecemos de um afeto exa-ge-ra-do. Concordo e aprovo. No fim das contas, fico com as lembranças dos excessos, no lugar das faltas. Perdoo as ausências, os abandonos, as palavras ruins que doem como joelho esfolado. Depois vem o silêncio, a casca e o desejo que ela caia rapidamente. Não cultivo cicatrizes, embora tenha algumas gloriosas, mas não guardo medalhas pelo sofrimento.

No fim das contas, sobram as risadas, o olhar no momento de dar à luz e fazer café. No fim, restam receitas de bolo e nenhuma migalha, telefonemas no lugar da briga, festa em vez da desistência. Há sempre doze flores e doze vidas se entrecruzando na história, mulheres vivem em bandos, como os lobos e os pássaros. Se você ouvir algazarras e cantos alegres, lá estarão as mulheres. Se ouvir segredos, como se os membros de uma seita confabulassem, lá estarão as mulheres.

Já as faltas a gente cura, as falhas a gente preenche. Existem amizades eternas como as estrelas, mesmo em suas quedas. Tenho amigas com quem esfolei os joelhos e soprei a pele, a dor o vento leva. Fica o afeto, a xícara de louça branca, a hora do chá.
Foto: Alice tomando chá/ Stephanie Jager
(do painel de Dora Prado/ via facebook)

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