Sou brasileira, mineira, belo-horizontina e amo minha terra!

Sou jornalista, escritora, cantora, atriz, poeta, artesã, filha, mãe, mulher.

Acredito na capacidade do ser humano em ser feliz: hoje. Acredito em Deus e no amor. Acredito no sonho, na ação e no sucesso.

Acredito em Maria e Madalena.

Acredito na luz do Espírito Santo, na esperança e na perseverança.

Acredito no indivíduo e sua capacidade de se aperfeiçoar

Acredito na arte e na transmutação, na alma e no coração, na paz e no perdão.

Acredito no condor, no beija-flor e no arco-iris...na força do fogo, do sol, da lua e dos ventos, da água e da terra, dos lobos, das águias...e muito mais!

Acredito na luz do sagrado feminino, na teia abençoada dos círculos de mulheres, das que foram às que virão. Na inspiração do encontro que cria, cura, fia e confia.

O FEMININO EM MIM surge para partilhar esse meu olhar feminino que ACREDITA!

Grata pela sua presença especial.

Márcia Francisco

domingo, 31 de março de 2013

VIVER É...



"Viver é a arte de persistir com delicadeza"

A PROVIDÊNCIA DIVINA

Para quem tem fé
A providência divina
é como um sopro
Surge mesmo
no instante em
que o abismo
se apresenta e
a cegueira
apressa a queda.
Então, Deus
nos pega no colo
e nos resgata
E num vôo de
inexplicável milagre
sussura sua bênção
Depois,
empresta sua Mãe
que nos envolve
em seu manto de luz.
Pura epifania.
(Márcia Francisco)

*dizem que esta foto foi feita no momento em João Paulo II sofreu o atentado.
 Pesquisadores afirmam que não há montagens.
Não sei se esta é a imagemoficial do tal registro, nem me importa saber.
Mais que nunca:
EU ACREDITO EM ANJOS DE RESGATE. (MF)

A FORÇA DA FÉ


*foto: Cristo Redentor RJ, por Márcia Francisco - Páscoa 2013


A força da fé
me impressiona a cada dia:
Ela não é só um raio,
é um sol de esperança.

(Márcia Francisco)

FELIZ PÁSCOA!

O SÁBADO SANTO DE PÁSCOA

 
*foto: Márcia Francisco, na manhã do Sábado Santo Páscoa 2013, Capela de Nossa Senhora Aparecida, sob o Cristo Redentor - Corcovado/RJ

"O Sábado Santo Páscoa faz parte do mistério do sepulcro vazio, onde não se encontra a morte, mas sim a vida, a alegria e o amor D'Aquele que viveu e vive pra sempre em nosso coração. Rezemos:

Senhor, a terra não te pode conter. Rejubilam
os nossos corações na certeza da Tua Ressurreição! Nós cremos, Senhor, mas aumenta a nossa Fé. Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora, fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana, compenetrado do sentido da santa Igreja! Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte para amar a todos, para servir a todos, para sofrer por todos! Um coração grande e forte, para superar todas as provações, todo tédio, todo cansaço, toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, constante até o sacrifício, quando for necessário! Um coração cuja felicidade é palpitar com o coração de Cristo e cumprir, humilde, fiel e firmemente a vontade do Pai. Amém."

AUTOESTIMA



Se um dia alguém fizer com que se quebre
a visão bonita que você tem de si,
com muita paciência e amor: a reconstrua.
Assim como o artesão
recupera a sua peça mais valiosa que caiu no chão,
sem duvidar de que aquela é a tarefa mais importante,
você é a sua criação mais valiosa.
Não olhe para trás.
Não olhe para os lados.
Olhe somente para dentro,
para bem dentro de você
e faça dali o seu lugar de descanso,
conforto e recomposição.
Crie este universo agradável para si.
O mundo agradecerá o seu trabalho.

(Brahma Kumaris)
*se conservar a fé, em seu coração, ninguém, nem nada "quebrará" seus valores internos. Serão realmente seus. Ainda que a fragilidade aparente lhe adoeça. É seu o poder de criar ou transformar a própria realidade. (Márcia Francisco)

PÁSCOA = RENOVAÇÃO

sexta-feira, 29 de março de 2013

MADALENA LAVA OS PÉS DE JESUS

Toda mulher deve lavar os pés de seu amado. Que a Senhora do manto vermelho nos ensine esta humildade devotada e a compreensão do amor incondicional. Sem mais palavras.

CALVÁRIOS DA PAIXÃO

Nesta madrugada, que se faz início da sexta-feira da Paixão, despertei do sono para refletir sobre as vias do Calvário.
E, numa súbita reverência,  duas mulheres saltaram-me aos olhos e me coloquei a reverenciar e refletir então, não a indiscutível  significância da Paixão de Cristo, mas, o Calvário de duas Marias: Maria, mãe de Jesus e Maria Madalena.
Imaginar a dor de uma mulher, designada pela espiritualidade divina para ser a mãe do Salvador do mundo, diante das desumanas ações que geraram a Via Crucis, a dor de ver seu filho encaminhar-se para a morte, já morrendo aos poucos, a certeza de que esta profecia seria cumprida, a doação de compreender que aquele propósito se servia, diante de Deus, na visão nazarena, não ao ato em si e sua justificativa pela acusação, mas, a libertação de gerações que se estenderiam a mais de 2000 anos, seria quase impossível aos olhos de uma jovem mãe, que teria que abandonar seu filho após 33 anos de convívio já compartilhado com a vida ordinária. Tão cedo, tão cruel. Maria se entrega ao seu próprio Calvário e missão, aquela que a faria tornar-se Mãe com contrato irrevogável e cláusulas incondicionais, da humanidade inteira. A mãe de filhos e filhas e de milhares e milhares de mães que sofreriam em seqüência, a seu tempo, em sua condição contemporânea seus próprios calvários pessoais. Estas mães que, por razões diversas, perderiam e perdem até hoje, noites de sono em orações ou desespero pelos filhos que estão, se foram ou vão partindo aos poucos, por razões diversas. A Grande Mãe arrastou seu manto junto ao filho, em sofrimento indescritível. A Senhora das Dores que tomaria as dores do mundo, ouviu do próprio filho a mensagem divina de que aquilo deveria ser vivido, por algo maior que tudo e todos os envolvidos pudessem compreender. A visão de que a própria vida é milagre e a existência transcende compreensão terrena e precisa ser vivida na íntegra dignidade da entrega incondicional é, então, cravada na figura de Maria, mãe de Jesus que doa seu filho e ganha a humanidade inteira, como legado maternal, em contraditória dicotomia que lhe traz dor e responsabilidade.  Maria de Nazaré entrega seu filho e a si, em sua servidão maior e expande seu manto em proporções universais aos que buscarem a Santa Mãe.
Ao seu lado, outra Maria segue seu próprio Calvário. É Maria Madalena, aquela que nas escrituras conheceriam como a pecadora, com margens  inúmeras às interpretações várias das gerações futuras de acordo com seu conhecimento do pecado que o feminino pode cumprir, diante das breves citações nos evangelhos que a tradição divulgaria universalmente.  A jovem Madalena, injustiçada por histórias de poder, política de seu tempo e até documentos remanescentes que a biografassem com clara interpretação, foi aprendiz e companheira de Maria por longa data e cumpriu sua devoção, como discípula incansável de seu Mestre Jesus, que revelaria a ela sua primeira aparição após ressurgir.  Já nasceu consagrada, mas, expressou sua fé, sob o rótulo de conversão, sem questionamentos, com reverência e entrega humana à dor. Maria mãe, a mulher divina e divinizada universalmente ladeava, Maria Madalena, descrita humana, mulher  de vida vivida, convertida e marginalizada.  Este paradoxo parece aos olhos de uma compreensão espiritual, bem explicado: se por um lado contamos com a irrevogável condição da pureza imaculada da grande Mãe, nós, mulheres (e, todos os demais humanos, atenção!) passaríamos a ter como outro santo baluarte uma mulher humanizada sob os aspectos mais ordinários possíveis, não por acaso. A força do feminino humano de Madalena, poderia vir a relacionar-se diretamente com o feminino presente em todos nós. 
Portanto, meu relato traz na presença das duas Marias, a possibilidade de vislumbrarmos a força do Sagrado Feminino, intrínseca nestes dois ícones históricos, na eterna dualidade que permeia a vida em nós: o divino e o profano. Profano aqui, tido como humanizado, aparentemente contrário ao imaculado, mas, que alcançam unicidade, quando nos permitimos nos referir e evocar as bênçãos da completude do ser.
Minha profunda reverência e emoção ao tentar, 2013 anos depois, imaginar a dor destas mulheres diante na Via Crucis, diante do que se tornaria Calvário próprio, além da compreensão humana, que o tempo faria transcender e eternizar.
Que, realmente, possamos eternizá-las em nossos corações, com respeito e compreensão possíveis e nos lançar, sob as bênçãos destas sacras personagens da história da humanidade, ao aprendizado e ao infinito legado de bênçãos que seus mantos, o azul e o vermelho, já estenderam sobre nós.
A figura humanizada do Cristo e sua dor por nós, soma-se ao feminino destas duas mulheres, em clara completude masculino+feminino, integração exata de equilíbrio possível e força incondicional impressas em cada um de nós.
Que venha, pois, o equilíbrio que traz a entrega, a compreensão  e a diária devoção à real missão e cada um de nós. Com amor, muito amor. Amém.
(Márcia Francisco, sexta-feira, 29 de março de 2013, 9h10)

segunda-feira, 25 de março de 2013

NOSSO BLOG TEM FACEBOOK!

Caros amigos,
desculpem-me pela breve lacuna entre os posts aqui.
É que neste curto período do mês de março, me dediquei a um pedido dos seguidores do nosso facebook do blog: posts para compartilhar.
Aos poucos, irei postar todos aqui, bem como, convido aos que são usuários do Facebook a curtirem nossa página por lá: www.facebook.com/ofemininoemmim
Continuem conosco!
abraço de luz,
Márcia Francisco

sexta-feira, 8 de março de 2013

PERDÃO, MULHER


Perdão, Mulher,
pela criatividade tolhida,
pela oração escondida,
pelo silêncio forçado
de gerações inteiras,
das sábias mulheres
curandeiras,
pela reza na escuridão
na calada noite
do coração.
Perdão, mulher,
pela inquisição,
pelo uso contrário
do fogo sagrado,
pelas burcas do oriente
e pelos véus do ocidente,
nem tão transparentes,
que ainda escondem você.
Pelas nossas que
se entregaram a luta do
feminismo,
pelo aborto no machismo.
Perdão, mulher,
Pelos equívocos causados
Em milênios de exclusão.
A dor é única
e incontida.
Perdão.
É sua a excelência da vida,
o sagrado reconhecimento
da criação.
Reverencie seu mundo
e o transmita
Na serena consciência
Do feminino.
É seu o dom da transformação,
pois é sua a prece e a lida
a força do amor e do perdão.
Que seja eterna,
esta oração.

(Márcia Francisco, em 08 de março de 2013)



quinta-feira, 7 de março de 2013

08 de março – Dia Internacional da Mulher!

Ah, a mulher...
tão peculiar em suas características e tão fundamental  neste universo pleno em dualidades.  Mulher companheira, mãe, filha, profissional. A dona da criação, que traz em si, intuição, força e capacidade para transformar realidades, construir  verdades, reconstruir lugares, coisas, pessoas e histórias.  
Ser que na história da humanidade guarda memórias tantas que, equivocadas ou não, delinearam seus caminhos. Da mulher submissa e tolhida em suas expressões mais verdadeiras, dos primórdios às inquisições, às desbravadoras feministas que sustentaram  revoluções e imprimiram necessárias mudanças à sociedades inteiras inter-fronteiras. E, nos tempos atuais, a mulher que sábia, por natureza intrínseca, reencontra sua força, seu tônus, sua fé e renasce, fênix e, sempre necessária, curadora e curandeira, mater mundi.
Todas e cada uma, proclame e faça saber...
Essa mulher que é em mim e em você, em nossas mães, avós, bisavós, ancestrais seculares, milenares, Marias e Madalenas, Helenas ou Milenas. Esposa do sol, filha da lua, fruto da mãe terra.
Mulher,
Ofereça dores e temores,
retome sua origem, sua razão, sua oração.
É seu o dom do amor e do perdão,
no silêncio ou na canção,
a consciência da gratidão.
Vista-se sagrada senhora, tome o cetro da intuição,
reverencie a mãe divina que repousa tranqüila e sábia
no átrio altar que consagra sua excelência.
O tempo a espera, para a lida, para a vida, para o todo e para o amor.
É seu, o sonho, na dança ou contradança, a viagem e seu sabor.
Tempere seu caldo com louros e alecrins.
Banhe-se de mirra, colha, malvas, margaridas, lírios e girassóis.
Perfume-se de alfazemas, recolha-se em lótus.  
Escolha o seu lugar.
(Márcia Francisco)