Daqui a alguns dias completo 42 a nos de vida.
Hoje, com tanta alegria diária e graças recebidas em uma vida tão abençoada,
vejo que nesses caminhos todos, como sempre acreditei, ficam os valores que as pessoas nos deixam como relíquias, ou que nossos pais seguem trasmitindo vida afora. Do meu amor de pai recebi e recebo os ensinamentos sobre o trabalho e a honestidade. Da minha mãe, fé e esperança. Esses quatro pilares me sustentam e os levo comigo e à minha filha, com gratidão imensuráveis. Me guiam, me sopram como (ou com) a luz do Espírito Santo. Há um outro pilar, um quinto, que também é sagrado: o de meus verdadeiros amigos. Presente que a vida nos dá, com sua eternidade incompreensível, em maravilhas que nos alegram, surpreendem, alentam e até nos reconstroem quando preciso. Maravilha é ter amigo de verdade. Mas, hoje, após algumas (muito poucas, graças a Deus) ilusões vividas nos encontros com falsos amigos, agradeço a eles também. Agradeço, sim, porque aprendo sobre feridas e cicatrizes e sigo entendendo a gratidão. Tais contatos, me trouxeram o discernimento, ainda na doença de suas intenções. E, me permitiram, também, o aprendizado acerca revelação e partilha dos nossos mistérios sagrados. Talvez seja dando “pérolas aos porcos” que se aprende o amor incondicional. E este – o amor - está fidelizado há muito no meu coração. Aos desavisados sobre o cuidado e o valor da amizade, hoje resta ao longe um lamento pelo que perderam de mim e da vivência por mim experimentada em relação à amizade verdadeira; um perdão a mim, pela ingenuidade e a eles, pela capacidade de tornarem-se melhores, embora saiba que quem perdoa é Deus. No mais, como bem disse Padre Fábio de Melo: “perdoar não significa conviver”. Fato, pois, sofrimento voluntário é doença. Ninguém é vítima senão do consentimento a si mesmo em seu coração. A verdade divina nos reserva, junto às ondas da vida, a capacidade diária de ser feliz. Instantes amalgamados que fazem nosso tempo aqui. Sigo, pois, aprendendo, apreendendo a viver, dizendo não às drogas, sim à inclusão e talvez, ao sempre. Porque nada e nenhum de nós é definitivo. Então, que possamos mudar sempre e para melhor. Se eu acredito nisso para mim, porque não ao mundo inteiro, ao mundo do outro, ao todo?
Ainda estranho este jeito humano de contar o tempo... não consigo envelhecer por dentro, não estaria invertendo os dígitos e fazendo 24 anos?
Não mesmo... rsrs, são 42: meus bem-vividos anos de amor à vida. J
Gracias!
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