"Quando observamos da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navengando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "Já se foi".
Terá sumido? Não, certamente apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes. De levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou apenas não podemos mais ver.
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "Já se foi".
Terá sumido? Não continua o mesmo.
O Ser que amamos."
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.
Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "Já se foi".
Terá sumido? Não, certamente apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes. De levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou apenas não podemos mais ver.
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível, dizemos: "Já se foi".
Terá sumido? Não continua o mesmo.
O Ser que amamos."
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