o livro da vida de cada um e suas histórias pessoais.
escolhas num tempo sem fim,
ou, de cujo fim desconhecemos seu tempo.
Há quem escolha viver a vida na mesmice do não-aprendizado
Há quem escolha desaprender a sabedoria de seu tempo
Há livros com letras ilegíveis para outros donos
Há palavras e sonhos elegíveis para outros tais
Palavras que são prefácio e conteúdo que justificam seu fim...
Há livros que nascem epitáfio, pois.
Há livros que se viram pelo avesso
folhas perdidas estante afora
Talvez aqueles sem costura firme
Alguns tem tal costura tão apertada
que suas páginas emborcam entre si
Há livros abertos e outros ‘hermeticamente fechados’
Há folhas transparentes de papel manteiga
outras são mesmo de papelão
há livros e suas histórias
belas, tristes, divertidas ou sensacionais
são tantos e tantas suas aventuras em uns
que entre as folhas precisam de páginas em branco
Há livros em branco...
Há livros de luto...
Há livros de estudo, intermináveis
ou de intermináveis estudos...
Meu livro chegou à página 41
pulou da estante
e, virou conto de fadas.
Pediu um vento e se abriu, sem medo
das críticas ao seu autor
E as palavras soltas, seus pontos, virgulas e reticências
voaram feito borboletas, sem perguntar porquê
sem exclamar praquê
sem desejar senão
sem esperar a fala do próximo travessão.
Meu livro esvoaçou-se em lanças
E as tais borboletas coloridas, todas em dança,
Chamaram pelo papai-do-céu
Livro aberto, coração certo na confiança
Viu prece e esperança
juízo e impressão
Com ele vieram outros exemplares afins
e dele, espaço para novas edições.
(Márcia Francisco)
Há livros com letras ilegíveis para outros donos
Há palavras e sonhos elegíveis para outros tais
Palavras que são prefácio e conteúdo que justificam seu fim...
Há livros que nascem epitáfio, pois.
Há livros que se viram pelo avesso
folhas perdidas estante afora
Talvez aqueles sem costura firme
Alguns tem tal costura tão apertada
que suas páginas emborcam entre si
Há livros abertos e outros ‘hermeticamente fechados’
Há folhas transparentes de papel manteiga
outras são mesmo de papelão
há livros e suas histórias
belas, tristes, divertidas ou sensacionais
são tantos e tantas suas aventuras em uns
que entre as folhas precisam de páginas em branco
Há livros em branco...
Há livros de luto...
Há livros de estudo, intermináveis
ou de intermináveis estudos...
Meu livro chegou à página 41
pulou da estante
e, virou conto de fadas.
Pediu um vento e se abriu, sem medo
das críticas ao seu autor
E as palavras soltas, seus pontos, virgulas e reticências
voaram feito borboletas, sem perguntar porquê
sem exclamar praquê
sem desejar senão
sem esperar a fala do próximo travessão.
Meu livro esvoaçou-se em lanças
E as tais borboletas coloridas, todas em dança,
Chamaram pelo papai-do-céu
Livro aberto, coração certo na confiança
Viu prece e esperança
juízo e impressão
Com ele vieram outros exemplares afins
e dele, espaço para novas edições.
(Márcia Francisco)
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