(foto: Márcia Francisco, do relicário e rosário mencionados no texto)
Num tempo em que reverencio a Virgem Mãe em estudos pessoais, orações e conhecimentos outros através da leitura do novo livro de Clarissa Pinkola Estés, um presente providencial no Brechó Menestrel: me deparei com esse relicário de La Virgen Chinquinquirá e seu rosário, clamando por mim. Era mesmo meu e nos resgatamos mutuamente. Padroeira na Colômbia, na Venezuela e na Espanha, em sua essência, traz mais um dos tantos nomes dados à mesma Senhora. E, mesmo sem precisar exatamente sua origem nesta peça, chegou às minhas mãos. Mais, tarde, Jonas Bloch comentou comigo que eu havia sido a última a entrar no Brechó, no início da tarde - pouco antes - e arrematar algo e, que já, desmontado, na saleta ao fundo da loja, o mercado de pulgas e variedades deu lugar à um antiquário de mobílias - aliás, igualmente lindo. La Virgen, fechava um ciclo ali, e aqui em BH, já integra meu altar. Amém, que ela siga sua peregrinação em bênçãos e graças. Nesta casa eu a acolho com o coração aberto.
(Márcia Francisco, 11/02/13)
**Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá é uma das invocações católicas para venerar a Virgem Maria. é a padroeira venerada em cidades da Colômbia, Venezuela, Peru e Espanha.
A história:
Chiquinquirá é uma pequena cidade situada às margens do rio Suárez, na Colômbia. É também conhecida como capital da província do ocidente e capital religiosa da nação. Seu nome, na língua dos índios chibcha, significa "povo sacerdotal".
No século XVI, os missionários dominicanos chegaram na Colômbia, portando a imagem de Nossa Senhora para converter os indígenas ao catolicismo. Um dos colonizadores era Dom Antonio de Santana um homem muito rico, designado como administrador das aldeias de Sutmarchán e Chiquinquirá. Devoto da Virgem do Rosário ele pediu ao padre dominicano, André Jadraque, que providenciasse uma imagem dessa invocação para colocar na capela erguida em Sutmarchán. A encomenda foi passada ao pintor Alonso de Narváez, radicado na região. Num tecido rústico de algodão fabricado pelos índios, o artista pintou a imagem de Maria do Rosário ladeada pelos Apóstolo Santo André e Santo Antonio de Pádua. A inclusão dos dois santos foi iniciativa de Alonso, pois sobrara espaço suficiente na tela para homenagear os padroeiros do padre e do administrador, seus clientes.
O quadro foi colocado no altar da capela de Sutmarchán durante a missa de inauguração da capela, em 1562 e ficou exposto para veneração popular durante doze anos. Depois, já quase apagado e corroído pela umidade, foi levado à casa da fazenda dos Santana em Chiquinquirá. Em 1577, Dom Antonio faleceu e a viúva Dona Joana, se retirou para aquela propriedade. Na arrumação da chegada, o quadro do Virgem do Rosário foi colocado num canto da capela e lá ficou esquecido.
Oito anos depois chegou na fazenda Maria Ramos, uma cunhada do falecido Dom Antonio, vinda da Espanha para ajudar nos trabalhos domésticos da casa. A piedosa mulher não se acostumava à nova residência e ao clima do país, por isso rezava muito à Virgem Maria. Certo dia resolveu organizar a capela e limpou o quadro da melhor maneira possível, mas não conseguiu saber de que devoção se tratava. Quando soube que era uma antiga pintura de Nossa Senhora do Rosário, pendurou o quadro num lugar de destaque da capela e passou a rezar diante dele. Algum tempo depois, Maria Ramos começou a suplicar à Virgem do Rosário que tivesse a felicidade de identificar o seu vulto naquele quadro, que mais parecia um borrão de tinta. E assim procedia diariamente durante a oração do Rosário.
Maria Ramos teve as preces atendidas no dia 26 de dezembro de 1586, quando ocorreu o milagre. Ela saia da capela quando uma índia cristã chamou sua atenção para a tela toda iluminada. Elas notaram que as cores do quadro ficaram mais fortes e a pintura voltou a ser nítida outra vez. As duas começaram a gritar felizes por Dona Joana. Então as três mulheres se ajoelharam diante da Virgem do Rosário e louvaram a Deus pela bondosa graça.
Naquele lugar, em 1608, foi construída uma igreja que se tornou Santuário e em 1812, foi consagrada Basílica dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá. Quatro anos depois, na luta da independência da Colômbia, a Virgem recebeu a mais alta patente do Exercito. E com a vitória o próprio Simon Bolívar, o libertador, humildemente foi à Basílica agradecer e depositar sua espada aos pés da Mãe Santíssima. O Papa Pio VII declarou solenemente Padroeira da Colômbia, Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, em 1829, para ser celebrada no dia 09 de julho. Mas o povo a homenageia também em 26 de dezembro, data do primeiro milagre do quadro. A coroação canônica ocorreu em 1919.
Em 18 de novembro de 1794, se repetiu o milagre da renovação da imagem dessa invocação, desta vez pintada em madeira, na cidade de Maracaibo, Venezuela. Uma igreja foi erguida no local do prodígio. A fama dos milagres se manteve vigorosa através dos tempos e os venezuelanos passaram a invocar "La Chinita", como amorosamente nomearam a Virgem do Rosário de Maracaibo. Assim, em 18 de novembro de 1942, a Igreja Católica coroou canonicamente a imagem da Padroeira de Maracaibo. Foi a primeira celebração oficial no seu dia. Além disso, a igreja onde se venera a imagem milagrosa venezuelana foi consagrada como: Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá de Maracaibo.
No século XVI, os missionários dominicanos chegaram na Colômbia, portando a imagem de Nossa Senhora para converter os indígenas ao catolicismo. Um dos colonizadores era Dom Antonio de Santana um homem muito rico, designado como administrador das aldeias de Sutmarchán e Chiquinquirá. Devoto da Virgem do Rosário ele pediu ao padre dominicano, André Jadraque, que providenciasse uma imagem dessa invocação para colocar na capela erguida em Sutmarchán. A encomenda foi passada ao pintor Alonso de Narváez, radicado na região. Num tecido rústico de algodão fabricado pelos índios, o artista pintou a imagem de Maria do Rosário ladeada pelos Apóstolo Santo André e Santo Antonio de Pádua. A inclusão dos dois santos foi iniciativa de Alonso, pois sobrara espaço suficiente na tela para homenagear os padroeiros do padre e do administrador, seus clientes.
O quadro foi colocado no altar da capela de Sutmarchán durante a missa de inauguração da capela, em 1562 e ficou exposto para veneração popular durante doze anos. Depois, já quase apagado e corroído pela umidade, foi levado à casa da fazenda dos Santana em Chiquinquirá. Em 1577, Dom Antonio faleceu e a viúva Dona Joana, se retirou para aquela propriedade. Na arrumação da chegada, o quadro do Virgem do Rosário foi colocado num canto da capela e lá ficou esquecido.
Oito anos depois chegou na fazenda Maria Ramos, uma cunhada do falecido Dom Antonio, vinda da Espanha para ajudar nos trabalhos domésticos da casa. A piedosa mulher não se acostumava à nova residência e ao clima do país, por isso rezava muito à Virgem Maria. Certo dia resolveu organizar a capela e limpou o quadro da melhor maneira possível, mas não conseguiu saber de que devoção se tratava. Quando soube que era uma antiga pintura de Nossa Senhora do Rosário, pendurou o quadro num lugar de destaque da capela e passou a rezar diante dele. Algum tempo depois, Maria Ramos começou a suplicar à Virgem do Rosário que tivesse a felicidade de identificar o seu vulto naquele quadro, que mais parecia um borrão de tinta. E assim procedia diariamente durante a oração do Rosário.
Maria Ramos teve as preces atendidas no dia 26 de dezembro de 1586, quando ocorreu o milagre. Ela saia da capela quando uma índia cristã chamou sua atenção para a tela toda iluminada. Elas notaram que as cores do quadro ficaram mais fortes e a pintura voltou a ser nítida outra vez. As duas começaram a gritar felizes por Dona Joana. Então as três mulheres se ajoelharam diante da Virgem do Rosário e louvaram a Deus pela bondosa graça.
Naquele lugar, em 1608, foi construída uma igreja que se tornou Santuário e em 1812, foi consagrada Basílica dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá. Quatro anos depois, na luta da independência da Colômbia, a Virgem recebeu a mais alta patente do Exercito. E com a vitória o próprio Simon Bolívar, o libertador, humildemente foi à Basílica agradecer e depositar sua espada aos pés da Mãe Santíssima. O Papa Pio VII declarou solenemente Padroeira da Colômbia, Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, em 1829, para ser celebrada no dia 09 de julho. Mas o povo a homenageia também em 26 de dezembro, data do primeiro milagre do quadro. A coroação canônica ocorreu em 1919.
Em 18 de novembro de 1794, se repetiu o milagre da renovação da imagem dessa invocação, desta vez pintada em madeira, na cidade de Maracaibo, Venezuela. Uma igreja foi erguida no local do prodígio. A fama dos milagres se manteve vigorosa através dos tempos e os venezuelanos passaram a invocar "La Chinita", como amorosamente nomearam a Virgem do Rosário de Maracaibo. Assim, em 18 de novembro de 1942, a Igreja Católica coroou canonicamente a imagem da Padroeira de Maracaibo. Foi a primeira celebração oficial no seu dia. Além disso, a igreja onde se venera a imagem milagrosa venezuelana foi consagrada como: Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá de Maracaibo.
(fonte: Paulinas)
"Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá
A quem Deus quer fazer muito santo
o torna muito devoto da Santíssima Virgem."
o torna muito devoto da Santíssima Virgem."
Santo Afonso
Hino Oficial da Coroaão de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquira
Letra: Graciela Rincón de Calcaño
Gloria a ti casta señora
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de mi pueblo
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que en la vida y en la muerte
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ama y lucha, canta y ora
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I
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Autóctona Virgen
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de rostro bronceado
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mi lago encantado
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te exorma los pies
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con rizos y ondas
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de armónico halago
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y reina del lago
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te digan doquier
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II
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Bruñeron tus sienes
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con lirios plasmados
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ígneas llamaradas
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de eterno brillar
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por eso mi tierra
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que el trópico inflama
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del sol te proclama
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la reina inmortal
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III
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La entrada fecunda
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del suelo nativo
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por ti fluya un vivo
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tesoro sin fin
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rivera y llano
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laguna y sierra
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reina de mi tierra
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te llamen a ti
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IV
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Y por que mi carta
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florezca en virtudes
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tus excelsitudes
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proclame la grey
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reina de mi tribu
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llamándote en tanto
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la dicha o el llanto
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nos calmen. Amen
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