Sou brasileira, mineira, belo-horizontina e amo minha terra!

Sou jornalista, escritora, cantora, atriz, poeta, artesã, filha, mãe, mulher.

Acredito na capacidade do ser humano em ser feliz: hoje. Acredito em Deus e no amor. Acredito no sonho, na ação e no sucesso.

Acredito em Maria e Madalena.

Acredito na luz do Espírito Santo, na esperança e na perseverança.

Acredito no indivíduo e sua capacidade de se aperfeiçoar

Acredito na arte e na transmutação, na alma e no coração, na paz e no perdão.

Acredito no condor, no beija-flor e no arco-iris...na força do fogo, do sol, da lua e dos ventos, da água e da terra, dos lobos, das águias...e muito mais!

Acredito na luz do sagrado feminino, na teia abençoada dos círculos de mulheres, das que foram às que virão. Na inspiração do encontro que cria, cura, fia e confia.

O FEMININO EM MIM surge para partilhar esse meu olhar feminino que ACREDITA!

Grata pela sua presença especial.

Márcia Francisco

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

LA VIRGEN CHINQUINQUIRÁ

(foto: Márcia Francisco, do relicário e rosário mencionados no texto)

 
Num tempo em que reverencio a Virgem Mãe em estudos pessoais, orações e conhecimentos outros através da leitura do novo livro de Clarissa Pinkola Estés, um presente providencial no Brechó Menestrel: me deparei com esse relicário de La Virgen Chinquinquirá e seu rosário, clamando por mim. Era mesmo meu e nos resgatamos mutuamente. Padroeira na Colômbia, na Venezuela e na Espanha, em sua essência, traz mais um dos tantos nomes dados à mesma Senhora. E, mesmo sem precisar exatamente sua origem nesta peça, chegou às minhas mãos. Mais, tarde, Jonas Bloch comentou comigo que eu havia sido a última a entrar no Brechó, no início da tarde - pouco antes - e arrematar algo e, que já, desmontado, na saleta ao fundo da loja, o mercado de pulgas e variedades deu lugar à um antiquário de mobílias - aliás, igualmente lindo. La Virgen, fechava um ciclo ali, e aqui em BH, já integra meu altar. Amém, que ela siga sua peregrinação em bênçãos e graças. Nesta casa eu a acolho com o coração aberto.
(Márcia Francisco, 11/02/13)

**Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá é uma das invocações católicas para venerar a Virgem Maria. é a padroeira venerada em cidades da Colômbia, Venezuela, Peru e Espanha. 

 A história:
Chiquinquirá é uma pequena cidade situada às margens do rio Suárez, na Colômbia. É também conhecida como capital da província do ocidente e capital religiosa da nação. Seu nome, na língua dos índios chibcha, significa "povo sacerdotal".

No século XVI, os missionários dominicanos chegaram na Colômbia, portando a imagem de Nossa Senhora para converter os indígenas ao catolicismo. Um dos colonizadores era Dom Antonio de Santana um homem muito rico, designado como administrador das aldeias de Sutmarchán e Chiquinquirá. Devoto da Virgem do Rosário ele pediu ao padre dominicano, André Jadraque, que providenciasse uma imagem dessa invocação para colocar na capela erguida em Sutmarchán. A encomenda foi passada ao pintor Alonso de Narváez, radicado na região. Num tecido rústico de algodão fabricado pelos índios, o artista pintou a imagem de Maria do Rosário ladeada pelos Apóstolo Santo André e Santo Antonio de Pádua. A inclusão dos dois santos foi iniciativa de Alonso, pois sobrara espaço suficiente na tela para homenagear os padroeiros do padre e do administrador, seus clientes.

O quadro foi colocado no altar da capela de Sutmarchán durante a missa de inauguração da capela, em 1562 e ficou exposto para veneração popular durante doze anos. Depois, já quase apagado e corroído pela umidade, foi levado à casa da fazenda dos Santana em Chiquinquirá. Em 1577, Dom Antonio faleceu e a viúva Dona Joana, se retirou para aquela propriedade. Na arrumação da chegada, o quadro do Virgem do Rosário foi colocado num canto da capela e lá ficou esquecido.

Oito anos depois chegou na fazenda Maria Ramos, uma cunhada do falecido Dom Antonio, vinda da Espanha para ajudar nos trabalhos domésticos da casa. A piedosa mulher não se acostumava à nova residência e ao clima do país, por isso rezava muito à Virgem Maria. Certo dia resolveu organizar a capela e limpou o quadro da melhor maneira possível, mas não conseguiu saber de que devoção se tratava. Quando soube que era uma antiga pintura de Nossa Senhora do Rosário, pendurou o quadro num lugar de destaque da capela e passou a rezar diante dele. Algum tempo depois, Maria Ramos começou a suplicar à Virgem do Rosário que tivesse a felicidade de identificar o seu vulto naquele quadro, que mais parecia um borrão de tinta. E assim procedia diariamente durante a oração do Rosário.

Maria Ramos teve as preces atendidas no dia 26 de dezembro de 1586, quando ocorreu o milagre. Ela saia da capela quando uma índia cristã chamou sua atenção para a tela toda iluminada. Elas notaram que as cores do quadro ficaram mais fortes e a pintura voltou a ser nítida outra vez. As duas começaram a gritar felizes por Dona Joana. Então as três mulheres se ajoelharam diante da Virgem do Rosário e louvaram a Deus pela bondosa graça.

Naquele lugar, em 1608, foi construída uma igreja que se tornou Santuário e em 1812, foi consagrada Basílica dedicada a Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá. Quatro anos depois, na luta da independência da Colômbia, a Virgem recebeu a mais alta patente do Exercito. E com a vitória o próprio Simon Bolívar, o libertador, humildemente foi à Basílica agradecer e depositar sua espada aos pés da Mãe Santíssima. O Papa Pio VII declarou solenemente Padroeira da Colômbia, Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá, em 1829, para ser celebrada no dia 09 de julho. Mas o povo a homenageia também em 26 de dezembro, data do primeiro milagre do quadro. A coroação canônica ocorreu em 1919.

Em 18 de novembro de 1794, se repetiu o milagre da renovação da imagem dessa invocação, desta vez pintada em madeira, na cidade de Maracaibo, Venezuela. Uma igreja foi erguida no local do prodígio. A fama dos milagres se manteve vigorosa através dos tempos e os venezuelanos passaram a invocar "La Chinita", como amorosamente nomearam a Virgem do Rosário de Maracaibo. Assim, em 18 de novembro de 1942, a Igreja Católica coroou canonicamente a imagem da Padroeira de Maracaibo. Foi a primeira celebração oficial no seu dia. Além disso, a igreja onde se venera a imagem milagrosa venezuelana foi consagrada como: Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá de Maracaibo.
(fonte: Paulinas)
"Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquirá
A quem Deus quer fazer muito santo 
o torna muito devoto da Santíssima Virgem."
Santo Afonso


Hino Oficial da Coroaão de  Nossa Senhora do Rosário de Chiquinquira
Letra: Graciela Rincón de Calcaño
Gloria a ti casta señora
de mi pueblo
que en la vida y en la muerte
ama y lucha, canta y ora
I
Autóctona Virgen
de rostro bronceado
mi lago encantado
te exorma los pies
con rizos y ondas
de armónico halago
y reina del lago
te digan doquier
II
Bruñeron tus sienes
con lirios plasmados
ígneas llamaradas
de eterno brillar
por eso mi tierra
que el trópico inflama
del sol te proclama
la reina inmortal
III
La entrada fecunda
del suelo nativo
por ti fluya un vivo
tesoro sin fin
rivera y llano
laguna y sierra
reina de mi tierra
te llamen a ti
IV
Y por que mi carta
florezca en virtudes
tus excelsitudes
proclame la grey
reina de mi tribu
llamándote en tanto
la dicha o el llanto
nos calmen. Amen

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