Sou brasileira, mineira, belo-horizontina e amo minha terra!

Sou jornalista, escritora, cantora, atriz, poeta, artesã, filha, mãe, mulher.

Acredito na capacidade do ser humano em ser feliz: hoje. Acredito em Deus e no amor. Acredito no sonho, na ação e no sucesso.

Acredito em Maria e Madalena.

Acredito na luz do Espírito Santo, na esperança e na perseverança.

Acredito no indivíduo e sua capacidade de se aperfeiçoar

Acredito na arte e na transmutação, na alma e no coração, na paz e no perdão.

Acredito no condor, no beija-flor e no arco-iris...na força do fogo, do sol, da lua e dos ventos, da água e da terra, dos lobos, das águias...e muito mais!

Acredito na luz do sagrado feminino, na teia abençoada dos círculos de mulheres, das que foram às que virão. Na inspiração do encontro que cria, cura, fia e confia.

O FEMININO EM MIM surge para partilhar esse meu olhar feminino que ACREDITA!

Grata pela sua presença especial.

Márcia Francisco

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O SILÊNCIO E O CORAÇÃO

"Hoje estava correndo na esteira da academia, enquanto assistia ao programa "Pirei" da Bete Lago, na minha indispensável GNT! O tema: silêncio. Se existe ou não, o que "ouvimos" quando nos calamos para "escutar" o silêncio, coisas assim. Presença linda da cantora Fernanda Abreu, enfim... Na hora, o ouvido do meu coração ampliou o pensamento para refletir o quanto vinha sentindo falta, de, no meu dia-a-dia, poder ser feliz em silêncio. Esse silêncio que talvez seja impossível, pois, mesmo em meditação, retiros e redomas, nossa mente não se cala. Mas, há algo possível em um silêncio cumplice nas relações que estabelecemos diante de amores ou amigos que nos dispensa de palavras em excesso, explicações e demasia, justificativas constantes e até vozes elevadas, ou que nos imprimem necessidades de cobranças e outras chatices. Nos últimos tempos percebi que para ser ouvida, andava por pouco, ou quando sim, mesmo: precisando gritar. Que erro, no qual quantos convívios desequilibrados podem nos fazer incorrer. 'Quem grita é porque está perdendo a razão'. Quando algo ou alguém exige isso de nós, certamente, não está em sintonia com nossa verdade, certa ou não, mas, acreditada por nós, e a recíproca também é real. Confesso que andei falando alto e necessitando de linguagens adversas ao meu coração, para ser ouvida. Que lástima! Quando isso ocorreu além das medidas, quase perdi o silêncio de vez, porque, ainda que não me exaltasse ou perdesse o diálogo possível, minha alma gritava por dentro, clamando socorro. A sorte é que no meio dos desvairios, eu a ouvi gritar. Às vezes, é preciso silenciar sentimentos, relações, consentimentos... Só assim, mergulhamos de volta ao silêncio da alma que sabe o que nos é direito e o que não nos faz vibrar em sonoridades agradáveis ao nosso Deus interior. No silêncio da fala, o coração não pára. No pulso do amor audível, retomamos a partitura que nos guia rumo à alegria da vida simples, que nada explica para se viver, que sente o dia, com a calma boa que retoma o tempo além das horas, nos traz prazer em simplesmente ser. É assim que estou me sentindo e é essa mesma energia que espero poder compartilhar com os meus, como sempre fiz. Graças, Pai, pela oportunidade que a cada dia nos é dada, para renascer em nossa história, renovar nossa missão. Como noutro dia escrevi: é muito bom me redescobrir matéria prima de mim. E saber, então que a resposta está sempre com nós mesmos. Assumir esta responsabilidade e não pena, confiar na bondade do Pai Superior que nos criou para a felicidade, aqui."
(Márcia Francisco)
"Inclina o ouvido do teu coração"
 (São Bento)

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